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Estratégias integradas de ESG e inovações tecnológicas impulsionam os negócios nas empresas

Por Álvaro Trilho | Maio 27, 2022

A implementação de estratégias de ESG integradas ao uso de estudos analíticos e ao apoio da tecnologia está se tornando primordial em todo mundo.
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Implementar estratégias de ESG (ambientais, sociais e governança) é um imperativo no atual cenário de negócios mundial e a utilização de estudos analíticos associados à tecnologia ajuda as empresas nessa tarefa. O ESG figura com prioridade nas agendas das lideranças das corporações e pavimenta um caminho sem retorno para o desenvolvimento sustentável, atuando como um motor para impulsionar o crescimento dos negócios e de seus ecossistemas. Contudo, é importante salientar que essas ações, quando concebidas de forma integrada, têm potencial para envolver mais efetivamente os diversos stakeholders, sem os quais nada acontece.

Diversas pesquisas ao redor do mundo enfatizam que a tecnologia é uma forte aliada para acelerar a identificação, o mapeamento e o desdobramento das ações com compromisso em ESG. Isso porque, por meio das soluções e plataformas digitais, é possível engajar funcionários, clientes e fornecedores de forma mais afirmativa em relação aos temas sociais, de sustentabilidade, inclusão e diversidade.

Quando falamos em gerenciamento de riscos, essa integração de estratégias se faz ainda mais necessária. À medida que as mudanças climáticas e as catástrofes naturais impactam o desenvolvimento das sociedades, gerando reflexos nefastos sobre as estruturas social e econômica, aumentando a desigualdade, as empresas passam a ser mais pressionadas para realmente agirem, e a omissão implica em riscos reputacionais e financeiros. Mas por onde começar?

Para a maioria das organizações, um primeiro passo, essencial para mitigar riscos em ESG, é quantificar como elas poderiam ser eventualmente afetadas e como contribuir para impactar o cenário das mudanças climáticas. Diante disso, a tecnologia é fundamental para realizar a seleção de dados, as análises e métricas relacionadas ao clima, e orientar a companhia em seu posicionamento estratégico.

Um erro muito comum é fazer esse tipo de análise de maneira pontual e não orientada a longo prazo. É preciso não apenas prestar contas do presente, mas revisar as implicações mais amplas para a tomada de decisões estratégicas ao longo dos anos, incluindo fontes potenciais de risco e de responsabilidade.

Isso tem sido cobrado principalmente em relação aos relatórios Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD), uma força-tarefa criada em 2015, que reúne uma série de organizações com o objetivo de desenvolver um padrão comum para que empresas possam medir e divulgar os riscos financeiros relacionados ao clima.

As empresas são cada vez mais incentivadas a concluir as submissões do TCFD, mas isso requer um investimento contínuo e ajuda especializada. A WTW desenvolveu uma ferramenta digital específica para ajudar as companhias no alinhamento com as exigências do TCFD e a entenderem a trajetória de suas ações de ESG ao longo dos anos. Com o nome de Climate Quantified™, essa tecnologia realiza análises, consultoria estratégica e ajustes para permitir que as organizações tomem decisões baseadas em dados e otimizem suas estratégias.

Por fim, o desafio global da transição para uma economia de baixo carbono e resiliente ao clima exige cada vez mais que as considerações climáticas sejam parte integrante de uma estratégia que considere a evolução digital como parte fundamental para o futuro do negócio.

Autor


Diretor de Gestão de Riscos, WTW

Responsável pela área de Risks and Analytics da WTW e com mais de 30 anos de experiência no mercado de seguros, tem conhecimento em gestão de riscos e seguros para o Brasil e outros países da América Latina.


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