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Relatório da pesquisa

Pesquisa Redefinindo a Performance 2022

Sumário executivo

Março 27, 2023

Muitas empresas no Brasil procuram reformular seus programas de gestão e remuneração por performance para dar-lhes um novo impulso, atualizando-os para fazer frente aos novos tempos e desafios de negócios.
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O ano de 2022 trouxe desafios e mudanças que serão sentidas ainda por muitos anos pelas organizações no mundo todo. Muitas dessas empresas estavam, e ainda estão, lidando com o impacto dos ambientes de trabalho híbridos/remotos e inflação, trazendo impactos diretos tanto em relação à gestão de seus talentos quanto nos resultados financeiros.

A gestão e a remuneração por performance realizadas pelas empresas de forma eficaz são fundamentais para enfrentar esses múltiplos desafios. Em novembro de 2022, a WTW analisou as ações que as empresas estavam tomando, ou considerando tomar, para redefinir seus processos de gestão de performance. Um total de 837 organizações ao redor do mundo, incluindo 95 empresas no Brasil, participaram da nossa pesquisa abordando essas questões e os resultados revelam várias áreas-chave para melhoria.

As organizações com boa gestão de performance têm mais chances de obter um desempenho financeiro maior do que seus pares.

Por que esse tópico é importante agora? As empresas que utilizam de maneira eficaz a gestão de performance têm quase 1,5 vez mais chance de ter um desempenho financeiro significativamente mais alto do que seus pares do setor e 1,3 vez mais chance de ter uma maior produtividade dos empregados. Os resultados nessas áreas também são maiores em empresas que utilizam o salário-base e os incentivos de curto e longo prazo de maneira eficaz para impulsionar a performance individual e da equipe.

A mensagem? A gestão e a remuneração por performance, se efetivamente realizadas, são diferenciadores com impacto direto no resultado – e rendem dividendos às empresas que as cumprem bem.

As empresas admitem que não estão gerenciando nem remunerando a performance de maneira eficaz.

  • Menos de 40% dos entrevistados no Brasil concordam que os líderes são eficazes na avaliação justa de gestão por performance. Além disso, é grande a lacuna entre as prioridades da gestão de performance e a concretização desses objetivos.
  • No Brasil, mais de nove em cada 10 entrevistados (91%) citaram o desempenho da organização como um objetivo fundamental para a gestão de performance, mas um pouco mais da metade (53%) disse que seu programa de gestão de performance está atingindo esse objetivo.
  • Da mesma forma, quase três em cada quatro empresas (77%) disseram que apoiar o desenvolvimento de carreira de seus funcionários era um objetivo principal, mas apenas 42% reportaram que seu programa de gestão de performance estava atingindo esse objetivo.

A gestão eficaz da performance vai além da performance corporativa e individual para incluir uma definição mais holística de desempenho.

Embora a maioria das organizações enfatize na performance individual apenas quão próximo ou distante o indivíduo ficou em relação às suas metas anuais,  as organizações de alta eficácia têm três vezes mais chances de incluir também a demonstração de habilidades, potencial individual, progresso em relação aos planos de desenvolvimento e desempenho da equipe.

As organizações de alta eficácia também reconhecem a importância de engajar os empregados no processo da gestão de performance e promover uma visão favorável do processo entre os funcionários.

A remuneração eficaz por performance alavanca todos os componentes da remuneração – salário-base, incentivos de curto e longo prazo – para impulsionar a performance individual, da equipe e da empresa

As organizações estão planejando ou considerando realizar mudanças para melhorar a eficácia de sua remuneração por performance nas seguintes áreas:

  • Oportunidades para profissionais de alta performance
  • Revisão/atualização da filosofia de remuneração por performance
  • Maior discricionariedade e flexibilidade da liderança
  • Adoção de novas tecnologias

Os gestores desempenham um papel fundamental na solução, mas há muito trabalho a ser feito.

A maioria das empresas no Brasil reconhece que seus programas de gestão de performance estão ficando abaixo das expectativas, e menos da metade (38%) dessas organizações concorda que seus gestores são eficazes na avaliação da performance de seus subordinados diretos. Ainda menos – 31% consideram seus gestores eficazes em diferenciar adequadamente a performance de seus subordinados diretos.

As boas notícias? As empresas pretendem abordar questões relacionadas à avaliação de desempenho. Enquanto apenas 22% das empresas melhoraram a compreensão dos empregados sobre como sua performance é avaliada, 63% estão planejando ou considerando fazê-lo. E embora apenas um em cada sete entrevistados tenha aprimorado a percepção do empregado sobre o processo de avaliação, 61% estão planejando ou considerando fazê-lo.

Existem várias ações que as empresas podem realizar para melhorar seus resultados nessa área. Listamos abaixo quatro delas, mas você pode entrar em contato com seu consultor local da WTW para obter mais informações.

  • Reestruture a gestão de performance como um processo-chave de negócios e pessoas em vez de uma prática de compliance de RH.
  • Defina de três a quatro principais objetivos do processo de gestão de performance de sua organização e assegure-se que a definição da performance e as medidas de sucesso do programa estejam alinhadas com sua finalidade.
  • Revise o papel da liderança, do funcionário e do RH na gestão de performance e comprometa-se com as mudanças fundamentais de comportamento e expectativas, para realmente conduzir uma experiência de performance diferenciada.
  • Revise a sua abordagem de remuneração por performance e alinhe essa filosofia e projeto com os objetivos gerais do processo de gestão de performance.
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