Planos de saúde sempre foram o tipo de benefício que brilha os olhos dos profissionais. Com a pandemia da COVID-19, essa relevância ficou ainda mais evidente, já que a saúde e o bem-estar ganharam novas dimensões. De acordo com a pesquisa Diagnóstico de bem-estar da WTW no Brasil, 1 em cada 6 colaboradores relata estar com a saúde física debilitada, o que aumenta em 6x a probabilidade de estar menos engajado e em 4x a possibilidade de se sentir esgotado com o trabalho. Não à toa, outro estudo da companhia, aprofundado sobre Tendências de Benefícios 2023, aponta que os planos de saúde são a prioridade no portfólio para 66% das empresas, seguidos por apoio à saúde mental, com 54%.
Se por um lado, a assistência médica representa um benefício valioso para os profissionais, por outro, as empresas precisam se dedicar ao seu gerenciamento, buscando formas de otimizá-lo em termos operacionais e de custos. E uma das formas de fazer isso é reduzir a sinistralidade no plano de saúde.
Antes de conhecer as principais formas de reduzir a sinistralidade do plano de saúde, vale entender o que é este conceito. Sinistralidade é a relação entre o custo (sinistro) que a operadora do plano de saúde tem para atender a uma determinada demanda - exame, consulta, procedimento, por exemplo - e o que ela recebe para realizar a cobertura, o que é chamado de prêmio. A sinistralidade é representada em porcentagem e o valor aceitável varia de acordo com a operadora, que define com base no volume de sinistros previstos em contrato.
E por que é importante se atentar à sinistralidade? Bem, quando a sinistralidade fica acima do esperado, a operadora de saúde faz reajustes no valor do plano e, consequentemente, isso aumenta os custos da empresa. Para 63% das organizações entrevistadas na pesquisa Tendências de Benefícios 2023, este já é um dos focos para aprimorar a oferta do benefício.
Quando a sinistralidade fica muito abaixo do esperado, é possível que os colaboradores estejam mais saudáveis e com mais qualidade de vida, o que é excelente para as pessoas e, ao mesmo tempo, pode gerar benefícios para a empresa, como melhores condições com as operadoras de saúde. No entanto, também é possível que os colaboradores não estejam sendo estimulados a se cuidarem, o que pode ser um alerta para as empresas de fazer uma campanha de conscientização.
Se você analisou a sinistralidade do plano de saúde, notou que o percentual está ultrapassado em relação ao esperado e não quer aumentar os custos na renovação do contrato, confira essas orientações:
Transforme o ambiente de forma saudável e segura: crie um ambiente de trabalho positivo, com clima organizacional de colaboração, empatia, respeito, inclusão e equilíbrio. Para isso, prepare as lideranças para serem agentes transformadores e promova a cultura da empresa de forma consistente.
Crie um programa de bem-estar integrado: promova o cuidado holístico como parte da cultura da empresa, apoiando a saúde física, mental, emocional e social dos colaboradores. Isso aumenta o engajamento e a produtividade, reduz riscos de doenças e a necessidade de acionar o plano de saúde.
Conte com uma consultoria: muitas vezes, a área de Gestão de Pessoas está sobrecarregada com muitas demandas e um olhar externo pode ser fundamental. Uma consultoria em gestão de benefícios em saúde, como a WTW, fornece diagnósticos precisos, análises valiosas e dados relevantes para a melhor tomada de decisão para a realidade da sua empresa, favorecendo a conciliação entre os interesses dos colaboradores e as necessidades do negócio.
A gestão do plano de saúde é essencial para atender às demandas dos colaboradores, otimizar recursos e investimentos, e gerar resultados efetivos no bem-estar e no caixa da organização. Como a sua empresa lida com esse desafio? Confira os insights da pesquisa Tendências de Benefícios 2023 e planeje as suas estratégias!
