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Podcast

Episódio 7: A importância do seguro para proteger o mundo digital contra os riscos cibernéticos

Fevereiro 12, 2024

Conheça mais sobre o seguro cibernético para se proteger dos riscos
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Nesta conversa, vamos falar sobre um tema recente e em vasto crescimento: os riscos cibernéticos. Destacaremos as tendências e como as empresas podem se proteger em casos de invasão.

Episódio 7: A importância do seguro para proteger o mundo digital contra os riscos cibernéticos.

Transcrição do episódio

A importância do seguro para proteger o mundo digital contra os riscos cibernéticos.

[ANA ALBUQUERQUE] As empresas podem sofrer perdas significativas com os incidentes cibernéticos, tais como extorsão, recuperação de dados, interrupção de rede, além de multas e penalidades cíveis e administrativas. É importante reforçar que a segurança cibernética traz uma redução de custos e de riscos cibernéticos que são justificados em novos investimentos.

As empresas podem sofrer perdas significativas com os incidentes cibernéticos, tais como: extorsão, recuperação de dados, interrupção da rede, responsabilidade civil, além de multas e penalidades cíveis e administrativas, especialmente em virtude da LGPD.”

Ana Albuquerque | Diretora de Linhas Financeiras

[ANNOUNCER] Você está ouvindo o POD+Seguros, uma série de podcasts da WTW, onde nós discutimos temas sobre seguros corporativos, gestão de riscos e outras novidades, e tendências do mercado.

[PAULA CAMPOS] Seja muito bem-vindos ao podcast POD+Seguros.

Eu sou a Paula Campos, líder de indústria da WTW e hoje tenho o prazer de participar desse podcast com um assunto muito interessante e que tem sido bastante procurado pelas empresas. Neste episódio, vamos mergulhar em um tema que está em alta, os riscos cibernéticos. Para isso, contamos com a presença da nossa convidada que sabe muito sobre o assunto, Ana Albuquerque, Head da área de FINEX da WTW, que possui uma vasta experiência em riscos cibernéticos.

Alguns assuntos serão explorados como tendências para 24 e como as empresas podem se proteger em caso de uma invasão, e suas consequências.

Bem-vinda Ana. É um prazer te receber neste episódio. Nós que já estivemos juntas em vários webinars. Inclusive estou ansiosa para iniciarmos a nossa jornada de 24.

[ANA ALBUQUERQUE] Obrigada Paula pelo convite. Eu espero contribuir com informações que ajudem as empresas a entender um pouquinho sobre esse assunto que tem sido objeto de muita preocupação e discussão dentro das organizações.

[PAULA CAMPOS] Maravilha, Ana. Então vamos lá. Ana, você entende que as empresas no Brasil estão preparadas para um incidente cibernético?

[ANA ALBUQUERQUE] A gente tem que ter em mente que as ameaças cibernéticas não devem ser mais consideradas uma surpresa, mas sim esperadas ou inevitáveis. Com esta cultura e conscientização, as organizações devem se preparar com estratégias, políticas e procedimentos para um eventual incidente cibernético. O risco cibernético precisa ser revisto como um assunto corporativo estratégico da empresa.

[PAULA CAMPOS] E Ana, as empresas devem investir na resiliência cibernética?

[ANA ALBUQUERQUE] A resiliência cibernética é definida como a capacidade de um processo de se antecipar, de resistir, recuperar e superar condições adversas, estresse ou ataques aos recursos cibernéticos de que necessita para funcionar.

Além disso, as políticas, procedimentos e práticas cibernéticas, devem ser estendidas a todos os fornecedores terceirizados.

O treinamento e os testes internos são componentes de avaliação e criticidade de toda a estrutura de segurança cibernética da organização, devendo incluir avaliações regulares de risco, até mesmo plano de resposta e de recuperação de incidentes e devem fazer parte dos procedimentos internos das empresas.

[PAULA CAMPOS] Ana, o que pode ser impactado dentro da empresa em caso de um incidente cibernético?

[ANA ALBUQUERQUE] Temos algumas coisas que podem acontecer. As empresas podem sofrer perdas significativas com os incidentes cibernéticos, tais como extorsão, recuperação de dados, interrupção de rede, responsabilidade civil, além de multas e penalidades cíveis e administrativas, especialmente em virtude da LGPD. O seguro de cyber funciona como um instrumento financeiro de mitigação dessas perdas.

[PAULA CAMPOS] E Ana, me conta como a WTW poderá auxiliar as empresas a estarem preparadas para possíveis ataques cibernéticos.

[ANA ALBUQUERQUE] A WTW tem a melhor equipe de cyber para isso. Nós oferecemos soluções para riscos cibernéticos alinhando o gerenciamento com os objetivos dos negócios das empresas. Além disso, temos uma etapa de avaliação de maturidade do risco visando a mitigação de perdas financeiras através do seguro de cyber.

[PAULA CAMPOS] E Ana, o que seria essa avaliação e quais seriam os benefícios para a empresa? A avaliação servirá para identificar alguns fatores importantes de maturidade dos controles de segurança cibernética.

Com esta avaliação, a empresa poderá quantificar e mensurar o risco cibernético, permitindo melhorias nas empresas, realizar processos em diferentes áreas possibilitando a organização a apresentar um plano estratégico do risco.

Além disso, traz uma redução de custos e de riscos cibernéticos que são justificados em novos investimentos e possibilitando ir com as condições de controles mínimos de segurança ou os exigidos pelos mercados.

E para finalizar, o nosso objetivo com relação à avaliação, permite fornecer informações que ajudem a priorizar ações de mitigação e auxiliar a tomada de decisões dentro das empresas para a transferência do risco para o seguro, com base sempre em dados quantitativos.

[PAULA CAMPOS] E seguindo para a última pergunta. Ana, você poderia dar um overview sobre o mercado e qual a tendência para 24?

[ANA ALBUQUERQUE] O mercado tem ofertado mais capacidade e retomado para ofertas de valores bastante expressivos.

Assim temos hoje um cenário de maior oferta e interesse de mercados para riscos complexos. Algumas indústrias ainda podem sofrer maiores desafios, como educação, saúde, empresas de tecnologia, inclusive provedores de serviços e companhias aéreas

E para algumas seguradoras, tenham adicionado exclusões, ou sob limites de eventos cibernéticos, existe a abertura de novos mercados, disponibilizando maior capacidade e condições de cobertura mais amplas e atrativas.

Recomendações são frequentemente exigidas pelas seguradoras e as classificações endereçadas em ferramentas fazem parte do processo de subscrição.

Os controles mínimos exigidos são requisitos importantes, especialmente com relação à implementação de MFA para todos os dispositivos externos.

A estabilização do mercado continuará em 2024 e isso se devem em grande parte à redução da atividade global de reclamações cibernéticas e a melhoria dos controles por parte dos segurados. A concorrência de mercados também promove a redução de preços à medida que procuram subscrever novos negócios e a manter as suas renovações.

[PAULA CAMPOS] Chegamos ao fim de mais um episódio que foi bastante enriquecedor. Agradeço à nossa convidada Ana Albuquerque por compartilhar os seus conhecimentos.

[ANA ALBUQUERQUE] Obrigada Paula por participar desse podcast. É importante reforçar que a segurança cibernética deverá fazer parte do programa geral de gerenciamento de risco das empresas e que o seguro de cyber serve como um instrumento financeiro mitigador de perdas, fazendo com que os riscos sejam diluídos e reduzindo os impactos para a continuidade dos negócios, planejamento e crescimento das empresas.

[PAULA CAMPOS] Esperamos que tenham apreciado essa conversa tanto quanto nós e peço que compartilhem esse podcast com seus colegas e amigos. Se alguém quiser saber mais, basta nos procurar na página da WTW, nas principais redes sociais ou diretamente pelo LinkedIn. Será um prazer enorme atender a todos que tiverem interesse nesse tema. Até a próxima

[ANNOUNCER] Obrigado por participar do WTW POD+Seguros. Para mais informações, acesse nossas mídias sociais e a sessão de insights no wtwco.com


Sobre a moderadora


Paula Campos
Diretora de Gestão de Clientes

Paula Campos possui mais de 28 anos de experiência no mercado de seguros, promovendo soluções para clientes de diversas indústrias, com foco no relacionamento com o cliente, retenção e suporte ao desenvolvimento de novos negócios.


Nossa convidada


Head de Linhas Financeiras da WTW

Ana Albuquerque é advogada e possui 25 anos de carreira em empresas relevantes de setores financeiros, legais e de seguros. Atua na WTW desde 2015 e, em 2019, assumiu a posição como diretora de Linhas Financeiras e Cyber Risk.


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