Você pode se perguntar o que a experiência do
empregado (EX, de employee experience, em
inglês) tem a ver com o ESG. A resposta é curta
e direta: tudo.
Mas antes de ir mais a fundo em como estes
dois conceitos se cruzam, é importante pensar
no que é experiência do empregado. A WTW
compreende a experiência do empregado como
a soma dos principais pontos de contato do
colaborador e a empresa, sendo o propósito um
dos atributos principais. É o poder do porquê.
- Por que estamos aqui?
- Para onde queremos ir como empresa?
- Como é trabalhar aqui?
- Como podemos reconhecer e desenvolver nossos colaboradores?
- Quem impactamos?
- Como fazer a diferença para nossos clientes e outros públicos que transitam em torno da nossa marca?
Quando todas essas camadas trabalham em
conjunto com propósito, cultura e valores organizacionais, você transforma seus negócios, inspira pessoas, gera um impacto positivo nos stakeholders e impulsiona resultados. O conceito de EX já antecipava algumas práticas que agora surgem com mais força com o ESG. Portanto, se a sua empresa tem a percepção da força que é oferecer uma experiência inspiradora que impulsionará seus colaboradores e seus negócios hoje e no futuro, vai entender a importância que estes dois conceitos têm, como se complementam e como um potencializa o outro.
Sua empresa está preparada para promover a experiência do empregado?
Como a experiência do empregado se conecta com a agenda ESG?
Quando a empresa envolve o empregado no processo decisório, considerando suas necessidades e expectativas e olhando para as iniciativas que tem impacto na vida dele, dentro e fora do trabalho.
Para isso, soluções como pesquisas de engajamento e jornada do colaborador, censo e mapas de transformação de diversidade, programas de desenvolvimento e reconhecimento de pessoas, gestão da mudança e transformações da cultura, além de outros serviços que pavimentam o caminho para a melhoria da experiência de trabalho.
O S de ESG
A experiência do empregado se encaixa no pilar
social do ESG. Cada vez mais as empresas serão
avaliadas pela relação que mantém com os
colaboradores, a forma como investem na qualidade
de vida deles e como valorizam um ambiente de
trabalho mais saudável.
Não adianta olhar para aspectos externos do ESG,
como a questão ambiental, se não for feita uma
avaliação contínua dos aspectos que compõem a
experiência de trabalho na empresa.
Neste caso específico, o ESG não pode ser
um projeto apenas da área de RH, mas sim da
organização como um todo, refletindo uma estratégia de negócios mais abrangente e em consonância com o propósito da empresa.
Inclusão e Diversidade
Um dos aspectos da experiência do empregado que
ganha cada vez mais protagonismo, refletindo as
preocupações crescentes da sociedade, é a questão
da inclusão e diversidade. É preciso ultrapassar os
requisitos legislativos e regulamentares, promovendo uma cultura de empresa saudável.
Uma empresa comprometida tanto com o bem-estar
de seus empregados, quanto com o objetivo de gerar um impacto positivo na sociedade, irá respeitar e aprofundar estes fatores.
Questões como diversidade de gênero e raça nos níveis de liderança, recrutamento de minorias, equiparação salarial, entre outros, devem ser tratadas como prioridade. É preciso criar ou fortalecer uma cultura e programas de apoio construídos sobre o respeito mútuo e a confiança, objetivos e valores, um ambiente de trabalho inclusivo, seguro e diverso, onde os colegas possam experimentar um sentido de autorrespeito, orgulho e autovalorização.
ESG na prática
- Transmita claramente os compromissos da empresa, fazendo ressoar com os seus empregados e que se alinhem à sua proposta de valor
- Conscientize-se sobre o que é ESG, por que é importante e como isso afeta o que significa ser um empregado em sua organização
- Invista em ações práticas de inclusão e diversidade, ampliando seu quadro de colaboradores nas mais variadas vertentes
- Facilite a participação dos colaboradores no processo decisório da empresa, realizando conversas, pesquisas de engajamento, jornada do colaborador e pulses sobre temas estratégicos. Desenvolva iniciativas que incorporem pequenas mudanças de comportamento que possam ser construídas ao longo do tempo
- Crie uma conexão emocional de longo prazo que seja transparente, honesta e real tanto para o empregado quanto para a organização