Já é comum que as melhores empresas ofereçam benefícios de saúde de alto impacto e valor aos seus empregados, prezando pela eficiência, sustentabilidade e competitividade. Um passo adiante nesta política seria promover ações que impulsionem o bem-estar integrado, a personalização do benefício e a experiência do empregado no momento de utilizar os serviços de saúde. Conhecer os segmentos da população da empresa e suas necessidades específicas também são aspectos valorizados pelo capital humano, se tornando diferenciais importantes para que uma empresa consiga atrair e reter os melhores talentos.
Todos estes aspectos estão alinhados com os critérios ESG.
A sua empresa comunga desta visão? Ela também investe na qualidade de vida dos seus empregados? Oferece as melhores condições de trabalho e procura sempre engajá-los por meio de programas de bem-estar físico, emocional, financeiro e social?
Uma empresa que coloca em prática a visão descrita no bloco anterior está no caminho certo para ser classificada como ESG. Mas, além destas ações, a empresa ainda precisa ser mais abrangente.
Um dos pontos complementares de uma política de benefícios estruturada e ampla é a segurança no ambiente de trabalho. Quem não cumpre as normas estabelecidas apresenta uma grande fragilidade.
A questão da diversidade e inclusão é um importante aspecto de acesso ao plano de saúde. É preciso trabalhar os nichos como um todo e não se concentrar em apenas um deles, os programas devem buscar a melhoria da experiência dos empregados entendendo a composição da população assistida por etnia, religião, condição social, geração, idade, profissionais com deficiência e LGBTQIA+.
O benefício precisa considerar o ponto de vista social de forma inclusiva, se ele é satisfatório para cobrir as necessidades dos indivíduos, se a pessoa se sente à vontade para utilizar o plano e se vê a empresa focada em um estilo de vida que não corresponde ao dele, possibilitando maior flexibilidade.
Outro aspecto importante para o alinhamento com os critérios ESG é a sustentabilidade do plano, que inclui uma gestão estratégica e financeira responsável, evitando-se o desperdício e o mau uso.
O risco financeiro pode causar uma ruptura e gerar o encerramento ou diminuição do benefício, com um grande impacto social, que inclui, até mesmo, a inviabilização de empregos.
Dentre outras medidas, é preciso mensurar e analisar os dados para entender a saúde da população e desenvolver estratégias e iniciativas corretas para alcançar seus objetivos de saúde.
A empresa também precisa estar atenta para analisar o desempenho do plano a fim de identificar eventuais lacunas e propor melhorias, utilizando métricas e contribuindo, desta forma, para se alcançar as melhores soluções para seus objetivos e para sua população, incrementando o desempenho e os melhores resultados.