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Artigos

Efeitos das mudanças climáticas e importância dos seguros

Junho 5, 2024

O agravamento das mudanças climáticas reforça a importância dos seguros para as empresas. Conheça algumas possibilidades de proteção e como conseguir melhores negociações com as seguradoras.
Climate|Environmental Risks
N/A

Temos observado no Brasil e no mundo uma série de situações críticas, nas quais cidades são afetadas por eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões, secas e incêndios florestais. Esses eventos têm gerado uma série de problemas, incluindo perdas de vidas, impacto em comunidades, danos irreparáveis e prejuízos econômicos significativos. Essas situações estão diretamente ligadas aos efeitos das mudanças climáticas, representando uma crise global inegável.

O Relatório Riscos Globais de 2024 do Fórum Econômico Mundial coloca os eventos climáticos extremos no topo entre os desafios que as sociedades vão enfrentar de forma cada vez mais frequente, caso não haja mudança de rota, por exemplo, em garantir esforços robustos na transição energética e na preservação de biomas. Além de estratégias para conter a crise do clima, é fundamental que haja iniciativas para adaptação ao novo contexto, já que, segundo especialistas, enchentes, secas, incêndios e ondas de calor estão previstos para o Brasil.

É neste cenário em que a importância da contratação de seguros empresariais cresce, com o objetivo de proteger negócios e pessoas. A seguir, saiba como esse tipo de proteção fortalece a gestão de risco e como a sua empresa pode alcançar melhores resultados nas negociações de contratos com as seguradoras.

O papel dos seguros diante dos efeitos da crise climática

Embora a cobertura de danos causados por eventos climáticos faça parte do modus operandi das seguradoras há tempos, a intensidade e a extensão dos riscos fazem isso mudar de patamar. De acordo com a previsão da resseguradora Swiss Re, as perdas por eventos naturais extremos em 2024 devem ser superiores aos US$ 100 bilhões, no mundo, pelo quarto ano seguido.

O mercado de seguros, então, ganha ainda mais relevância para atenuar os prejuízos e apoiar a retomada. Não é à toa, segundo a  Federação Nacional de Seguros Gerais, que o segmento deve crescer seis vezes mais que a economia em 2024.

Conforme destacado por Eduardo Figueiredo, líder de Riscos Corporativos e Corretagem na WTW Brasil, se a mentalidade sobre seguros ainda estiver vinculada a uma ideia de desperdício, é hora das lideranças e os gestores ajustarem o foco para enxergarem nos seguros um aliado da sustentabilidade do negócio. Veja algumas possibilidades:

Proteção financeira

Seguros fornecem cobertura para perdas materiais, segurança financeira que é essencial para recuperação e reestruturação das atividades das empresas. É importante citar que existem seguradoras que oferecem contratos que asseguram proteção financeira para eventos climáticos específicos.

Seguro para setor agrícola

O agronegócio é um dos setores mais expostos às questões climáticas e demanda seguros adaptados às suas necessidades específicas ao longo da cadeia produtiva. Diversas regiões que tiveram eventos climáticos, as perdas atingiram cifras significativas, e cada produtor e ator da cadeia pode enfrentar demandas particulares. Por isso, é importante entender que há opções para contratar seguros ajustados às necessidades específicas de cada situação.

Seguros de vida e saúde

Além de enchentes e secas, as ondas de calor estão assolando regiões, gerando impactos na saúde e no bem-estar das pessoas. Assim, garantir seguros de vida e seguros de saúde para colaboradores é uma forma de protegê-los dos riscos dos efeitos das mudanças climáticas com cobertura de despesas médicas.

A agenda ESG e a importância para contratação de seguros

A avaliação do compromisso e maturidade com a agenda ESG tem sido adotada como premissa para as seguradoras aprovarem organizações como seguradas. Dessa forma, ao apresentar planos e ações relacionados à responsabilidade ambiental, social e de governança, empresas podem alcançar melhores negociações de apólices e garantir respaldo necessário para usufruir do seguro em momentos críticos.

Assim, se por um lado as empresas precisam transformar a visão e colocar a questão ambiental no cerne do negócio, essa demanda se torna também fundamental para a gestão de risco ser mais eficiente e ter seguros capazes de garantir a retomada. No fim das contas, o caminho é assumir a responsabilidade para se tornar mais resiliente.

Aproveite para saber mais sobre a regulamentação ESG para o mercado de seguros e os caminhos para uma agenda bem-sucedida e invista na gestão de riscos para sua empresa prosperar.

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