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Podcast

Estratégia de benefícios

Junho 24, 2024

Em mais um episódio, vamos comentar como uma estratégia robusta de benefícios e os insights da pesquisa BTS da WTW ajudam a desenvolver a sua empresa.
Health and Benefits|Benessere integrato
N/A

Neste episódio, veremos o resultado da nossa pesquisa BTS e como ela pode demonstrar que a estratégia de benefícios é um fator determinante para traçar os objetivos da sua empresa.

Episódio 5: Estratégia de benefícios

Transcript:

Episódio 5: Estratégia de benefícios

FRANCISCO BRUNO Eu destacaria que o comportamento dos colaboradores é um fator importante para que a gente possa atingir o objetivo de todos que foi apresentado na pesquisa para o ano de 2023 como um segundo item de importância estratégica atrás apenas da competição por talentos.

ANNOUNCER Você está ouvindo o podcast Saúde e Benefícios.
Uma coleção de entrevistas da WTW, onde exploramos assuntos abrangentes como saúde, bem- estar, benefícios e as mais recentes novidades e tendências do mercado.

ADRIANA MACEDO Sejam bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast Saúde e Benefícios. Eu sou Adriana Macedo, diretora de marketing da WTW.

Hoje vamos explorar sobre algumas oportunidades de melhoria para as empresas colocarem em prática quando o assunto é estratégia de benefícios. Para isso, vamos conversar com dois especialistas na área.

Letícia Santos, gerente atuarial e Francisco Bruno, diretor de consultoria de saúde e benefícios da WTW, que vão apresentar insights valiosos sobre como as empresas podem concentrar seus esforços para atrair e reter talentos e também melhorar a gestão de custos com uma estratégia de benefícios robusta e quais são os pontos-chave que as organizações devem focar daqui para frente. Nossa conversa será embasada nos resultados da pesquisa Tendências de Benefícios 2023, conduzida pela WTW no Brasil, que contou com a participação de 326 empresas, o que representam 900 mil empregados na região.

Letícia e Francisco, obrigada por estarem conosco nesse podcast.
Sabemos que o mercado de trabalho está cada vez mais restrito com um ambiente econômico desafiante para as organizações.

Se por um lado as empresas devem atrair e reter talentos oferecendo benefícios mais competitivos, por outro, há a questão da redução de custos.

Quando falamos da pesquisa, quais outras descobertas-chave podemos destacar?

LETICIA SANTOS Oi Adriana. Obrigada pelo convite.

Nesta edição, podemos destacar também que as empresas buscam cada vez mais obter maior
foco na eficiência e na gestão do seu pacote de benefícios.

Obter um portfólio mais aprimorado em benefícios que atendam as necessidades dos empregados também foi um item muito requisitado na pesquisa.

Em relação ao bem-estar também dos empregados, segurança financeira.

As empresas reconhecem a necessidade de melhorar a sua atuação nessas áreas também.

ADRIANA MACEDO Letícia, na sua visão, quais são as principais oportunidades de melhoria que as empresas podem utilizar na sua estratégia de benefícios?

LETICIA SANTOS Na nossa pesquisa, foi apontada uma ação prioritária para os próximos dois anos, que é inclusão e diversidade.

São oportunidades significativas de melhoria que as empresas podem integrar em suas estratégias de benefícios.

E hoje, podemos indicar as principais razões para isso: atração e retenção de talentos, ou seja,
incluir culturas para reter os melhores profissionais diversos.

Inovação e criatividade.

Diversidade impulsiona também soluções criativas, inteligentes e inovadoras.

Um outro ponto muito importante é o desempenho.

Equipes diversas podem atender ao melhor desempenho financeiro pra companhia, reputação da marca, e conformidade legal e ética também.

ADRIANA MACEDO E Francisco, do seu ponto de vista, qual seria uma outra oportunidade de melhoria?

FRANCISCO BRUNO Uma outra oportunidade que nós temos verificado é com relação à questão dos custos crescentes.

O que foi observado na nossa pesquisa de 2021 para 2023, houve uma evolução desse pensamento em relação aos custos crescentes e eu vou destacar aqui um ponto que eu acho fundamental nessa questão do controle de custos, que é engajar o colaborador na busca de uma eficiência maior dos custos a partir do seu comportamento.

Então eu destacaria que o comportamento dos colaboradores é um fator importante pra que a gente possa atingir o objetivo de todos que foi apresentado na pesquisa para o ano de 2023 como

um segundo item de importância estratégica atrás apenas da competição por talentos.

LETICIA SANTOS Concordo contigo, Francisco.

Ao influenciar o comportamento dos funcionários de maneira positiva e construtiva, as empresas podem não apenas gerenciar melhor seus custos, mas também criar uma cultura organizacional voltada para a eficiência e a responsabilidade financeira.

Existem ainda outras oportunidades que são cruciais para a estratégia da empresa, como por exemplo: a experiência do empregado.

Cada vez mais, né, estão buscando compreender exatamente aquilo que o seu empregado necessita em relação a benefícios, né?

Promover um ambiente de trabalho mais positivo impulsionando o sucesso da empresa.

Isso pode ser alcançado não só apenas através de pesquisas de empregados, mas utilizado também para entender o individual, ou seja, fazer grupos de sessões de feedback, permitindo que os funcionários expressem suas opiniões, preocupações e sugestões de melhoria.

Nesta oportunidade, a WTW possui uma área dedicada para auxiliar as empresas na identificação das áreas de melhoria visando obter maior engajamento dos funcionários, maior retenção de talentos e melhores resultados de negócios.

ADRIANA MACEDO A pesquisa Tendências de Benefícios ocorre a cada dois anos.

Nesta última edição, se destacou como um principal fator que influencia as estratégias de benefício, a competição por talentos.

Francisco, como você indicaria a relação deste fator com a estratégia de benefícios?

FRANCISCO BRUNO Excelente pergunta, Adriana.

A gente tem estudado bastante a relação entre a estratégia de benefícios com a competição por talentos.

Então como isso se relaciona?

É óbvio que o pacote de benefícios não é um fator preponderante na atração e retenção de talentos, certamente ele não é.

Nós temos outros itens que se sobrepõem ao pacote de benefícios que são por exemplo: desenvolvimento de carreira que é muito visado pelos empregados quando eles pretendem se manter dentro da organização ou se sentem atraídos por ela.

Então primeiro ponto que aparece é a possibilidade de desenvolvimento de carreira.

Ambiente de trabalho é uma coisa muito importante também.

Sem falar das questões de remuneração, tanto a remuneração fixa como os incentivos de curto e longo prazo.

Porém, os benefícios fazem parte integrante dessa estratégia de remuneração.
Então eles podem também contribuir num desempate, por exemplo, entre duas organizações do mesmo tamanho, da mesma importância.

Se eu sou um talento assim atraído, provavelmente o benefício pode ser um dos itens que vai fazer com que eu desempate entre uma e outra, então dentro desse contexto da atração e retenção de talentos, a despeito de que o benefício tá em uma posição inferior aqueles outros itens que eu mencionei, ele tem a sua importância relativa muito intensa dentro da busca dos talentos e na retenção desses mesmos talentos.

LETICIA SANTOS Por outro lado, Francisco, eu posso contribuir de uma forma trazendo também uma visão, sobre além de oferecer bons salários, a questão do pacote de remuneração, também a questão por busca do programa de bem-estar dos empregados.

Então a nossa pesquisa nessa edição, trouxemos um número significativo de 74% das empresas que indicaram que o bem-estar dos seus empregados é o seu principal desafio.

Ou seja, as empresas priorizando a qualidade de vida dos seus funcionários podem não apenas procurar melhorar a satisfação, mas sim também aumentar a sua retenção, reduzir o estresse durante o trabalho e aumentar a produtividade geral.

FRANCISCO BRUNO Perfeito, Letícia.

Você lembrou muito bem a nossa estratégia de atuação em relação ao bem-estar.

A WTW hoje é muito preocupada com essa questão do bem-estar dos empregados.

E nós temos uma visão muito clara dos pilares do bem-estar emocional, pilar físico, pilar financeiro, pilar social.

Esses pilares têm vida própria, eles independem um do outro, mas no contexto geral, eles se entrelaçam.

O bem-estar emocional, físico, financeiro e social, uma vez entrelaçados, eles podem trazer uma visão integrada entre empresa e empregado na busca de um bem-estar geral satisfatório para que a produtividade dos empregados aumente e pra que o resultado da empresa por conseguinte, também aumente.

ADRIANA MACEDO Muito interessante os dados que vocês compartilharam.

Francisco, uma curiosidade.

Quais os fatores que de fato fazem que os custos cresçam cada vez mais nas empresas?

FRANCISCO BRUNO Ah, são vários fatores, Adriana, mas eu queria destacar como uma forma de nós endereçarmos esse assunto dos custos, o primeiro destaque eu faria é que não se deve falar em questão de benefício de saúde em redução de custos.

Redução de custos pura e simplesmente pressupõe muito a cortes de benefícios e não é disso que a gente quer falar. A gente prefere falar em contenção de custos. Então é diminuir a intensidade da curva ao longo do tempo, essa curva que vem se verificando ao longo dos anos, que é a chamada inflação médica, cujos componentes são vários.

Eu vou citar aqui alguns deles pra a gente começar a ver onde que as empresas podem efetivamente colocar a sua energia na questão da contenção de custos.

Então por exemplo, dentro da inflação médica você tem um componente muito importante, que é a valorização do dólar em relação à nossa moeda, o real. Isso influencia diretamente nas questões da internações na parte dos medicamentos e isso é uma coisa que nós não temos como interferir.

Nós eu tô dizendo as empresas, né?

Como é que nós vamos interferir na negociação de medicamentos entre uma operadora e o seu recurso destinado àquela internação?

O segundo ponto que nós não podemos interferir é na própria evolução dos tratamentos, no aparecimento de novos tratamentos, de novas tecnologias. Isso é uma coisa que acontece direto. Então não temos como influenciar. Isso vai acontecer sempre, em escala cada vez maior.

Um terceiro ponto são as regulações, né? O órgão regulador hoje que é a ANS, ele reduziu o prazo que ele estabelecia para a criação de novos procedimentos no rol. Eram a cada dois anos, agora é a cada seis meses. Então isso também influencia.

Então esses três pontos que eu falei, eles estão fora do nosso controle.

Então onde que nós podemos atuar? Nós podemos atuar naquilo que tá na mão das empresas, então o que é? Desenvolver programas de saúde inteligentes, engajar o colaborador pra que ele mude o seu mindset de um simples usuário de um plano de saúde para um parceiro.

Então essas coisas que a gente pode trabalhar dentro da empresa vão nos ajudar na redução da intensidade da curva promovendo um controle maior dos custos de saúde.

ADRIANA MACEDO Excelente.

Francisco e Letícia, agradeço muito pela participação e pelas valiosas contribuições de vocês.

Obrigada a todos os ouvintes por nos acompanharem neste episódio e em breve traremos mais análises de outros recortes da nossa pesquisa Tendências de Benefícios.

Vocês têm mais algum ponto?

Querem agradecer o público, trazer mais alguma informação que não destacamos nesse episódio?

FRANCISCO BRUNO É só agradecer, Adriana, a quem nos ouviu e estamos aqui à disposição para esclarecer algum ponto que eventualmente não ficou muito claro para as pessoas.

Nós estamos aqui à disposição para esclarecer.

Muito obrigado.

LETICIA SANTOS Seguimos à disposição.

Muito obrigada

ADRIANA MACEDO Até a próxima edição do podcast Saúde e Benefícios da WTW.

ANNOUNCER Obrigado por participar do podcast Saúde e Benefícios.
Para mais informações, acesse nossas mídias sociais e a sessão de insights no wtwco.com.

Sobre a moderadora

Adriana Macedo
Diretora de Marketing e Comunicação

Possui mais de 19 anos de experiência em Marketing, Relações Públicas e é especialista em Marketing Digital.

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Sobre os convidados

Francisco Bruno Sobrinho
Diretor de Consultoria da WTW

Possui mais de 35 anos de experiência na área de benefícios. Trabalhou em grandes consultorias internacionais e contribuiu com o desenvolvimento e gerenciamento de programas em várias empresas nacionais e internacionais, em diversos segmentos econômicos.

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Leticia Santos
Gerente Health & Benefits da WTW

Responsável pelos projetos focados em análises de dados de benefícios identificando oportunidades de melhorias dos benefícios alinhados a estratégias das empresas.

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