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Perfis de investimento na previdência complementar

Episódio 6: Perfis de investimento na previdência complementar

Julho 9, 2024

Health and Benefits|Benessere integrato
N/A

Neste episódio, exploramos como as estratégias de investimento e os princípios ESG estão transformando os planos de previdência. Saiba mais sobre educação financeira, perfis de investimento adaptáveis e os desafios ambientais que estão moldando o setor.

Perfis de investimento na previdência complementar

Trancrição:

Episódio 6: Perfis de investimento em previdência

RAPHAEL SANTORO É um tema que todos nós deveríamos desde criança pensar no nosso futuro, então isso já deveria vir como uma coisa natural para pessoas, todas elas, independente de que profissão se faça.

É um tema que todos nós deveríamos desde criança pensar no nosso futuro, então isso já deveria vir como uma coisa natural para pessoas, todas elas, independente de que profissão se faça.”

Raphael Santoro | Diretor de Consultoria de Investimentos

ANNOUNCER Você está ouvindo o podcast Saúde e Benefícios, uma coleção de entrevistas da WTW, onde exploramos assuntos abrangentes como saúde, bem-estar, benefícios e as mais recentes novidades e tendências do mercado.

CARINA RODRIGUES Oi, pessoal. Bom dia.

Sejam bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast Saúde e Benefícios.

Pra quem ainda não me conhece, meu nome é Carina, eu sou advogada e atuo como Consultora Sênior de Previdência na WTW.

Hoje o nosso papo vai ser sobre uma matéria muito interessante que eu gosto bastante e gostaria de entender um pouquinho mais.

E é por isso que a gente vai conversar aqui com quem entende do assunto pra agregar conhecimento.

Sabem aquele ditado que o bom filho à casa torna?

Pois é, a conversa de hoje é com Raphael Santoro, nosso Diretor e Líder da área de consultoria e investimentos da WTW no Brasil.

A ideia aqui é a gente falar do panorama geral de investimentos trazendo o tema pra perspectiva da previdência complementar e é claro, com uma linguagem clara e acessível ao entendimento de todos.

Rapha, tudo bem contigo?

RAPHAEL SANTORO Oi, Carina. Tudo bem? Prazer estar aqui.

Agradeço aí a oportunidade e muito feliz estar de volta aqui pra casa.

CARINA RODRIGUES Eu vou começar aqui então agradecendo também o seu tempo aqui com a gente pra falar desse tema que pra mim é muito fascinante, mas ao mesmo tempo, super complexo.

Arrastando já o nosso papo então pro mundo da previdência complementar, a gente vê aí uma tendência cada vez maior de implementação de perfis de investimentos nos planos de previdência complementar fechados.

Você enxerga esse movimento de que forma?

O que a entidade administradora do plano e a patrocinadora, eventualmente, elas podem fazer de modo a assegurar que o participante faça uma escolha adequada?

Lembrando obviamente, eu sei que assegurar não é uma palavra que caiba muito em investimentos, mas o que eu quero dizer aqui.

Que essas pessoas tenham um conhecimento suficiente pra minimizar os riscos de uma escolha inadequada.

RAPHAEL SANTORO Certo. O movimento de falar de previdência como um todo é um tema super importante, né?

Apesar de parecer complexo assim, ele tá presente no nosso dia a dia.

É um tema que todos nós deveríamos desde criança pensar no nosso futuro, então isso já deveria vir como uma coisa natural pras pessoas, todas elas, independente de que profissão se faça, a gente espera sempre envelhecer.

Tem que ter essa preocupação de como cuidar do nosso futuro.

O mercado tem mudado cada vez mais. A gente tem tido mais acesso à informação, e aí as pessoas estão começando a ver mais claramente essa diferenciação que existe do indivíduo.

Então o indivíduo tem pessoas que aceitam mais risco, pessoas que aceitam menos risco.

Então o perfil de investimento acaba ajudando muito pra atender esse público.

A pessoa primeiro já faz o movimento de ter a previdência, depois ela faz o movimento de ter aquela segurança sendo construída da melhor forma e mais adequada pro perfil dela.

Então o perfil de investimento ajuda isso.

O que assusta um pouco pode ser uma questão de custos relacionados à manutenção versus a estrutura de perfis de investimento, mas na verdade, eu acho que o trabalho maior ali que a gente tem é justamente nessa parte de educação financeira, de planejamento.

Justamente pra a gente poder ajudar que os participantes entendam que aquele investimento é de longo prazo, exige planejamento e que dentro dos perfis de investimento ele consiga adequar aquilo mais alinhado com o estilo de vida dele, com o momento de vida dele.

Então eu acho que esses são os pontos importantes, né.

Hoje os fundos de pensão, e aí a gente tá falando mais dos planos CDs e CVs, começam a oferecer mais perfis de investimento, é uma forma de tornar o plano mais atrativo também pro participante.

Então a gente olhar, ter um plano mais adequado com um investimento ali, um trabalho de planejamento e educação financeira, acaba sendo acho que o grande trabalho que o fundo de pensão vai ter pra que qualquer participante que venha a entrar no plano, possa conseguir fazer o melhor planejamento pra sua aposentadoria especificamente.

CARINA RODRIGUES Você sabe que essa sua fala agora, Rapha, de que a gente devia desde criancinha cuidar disso e tal. Eu até mencionei no último episódio que eu fiz previdência pras minhas filhas desde que elas nasceram. E outro dia em uma conversa com alguém, não lembro quem foi, mas foi mais ou menos isso.

A gente sabe que a gente vai envelhecer e é bom isso. Porque o contrário é a morte. Então ninguém quer morrer. É isso ai, vamos cuidar do futuro, vamos cuidar da nossa aposentadoria.

RAPHAEL SANTORO A alternativa é ruim.

CARINA RODRIGUES Exatamente, a alternativa não é muito boa não.

RAPHAEL SANTORO A gente tem cuidar da nossa saúde e cuidar também do nosso dinheiro.

Então a gente tem que olhar as duas coisas e desde cedo.

Então eu costumo falar: "A gente tem que juntar dinheiro e músculo pra nossa velhice."

CARINA RODRIGUES Exatamente. E continuando então com o pé nesse tema aí, a gente vê que uma das obrigações trazidas lá em 2019 pela resolução CNPC 32, ela se refere às ações de educação financeira, previdenciária e tributária promovidas pela entidade.

Eu sinceramente vejo muito material disponível nos sites da entidade, mas às vezes eu tenho a sensação de que isso está lá só pra cumprir a legislação.

Não é algo assim, efetivo.

Eu entendo obviamente que existe aí um custo, principalmente pras entidades menores.

A gente tem uma legislação com muitas obrigações e aí os custos são elevados.

Mas essa obrigação em especial, eu acho que ela tinha que ter uma abordagem mais direcionada, com palestras educativas, com atendimentos onde as pessoas possam tirar as suas dúvidas com especialistas no tema.

Qual é a sua impressão sobre isso, Rapha? Você tem a mesma impressão que eu ou uma visão diferente disso?

RAPHAEL SANTORO Concordo, Carina.

A gente tem que diferenciar o que é disponibilizar informação e o que é educação.

É bastante diferente com a questão da educação, é muito mais trabalhoso ali, é uma questão contínua.

A gente sempre olhar o participante, olhar o mercado, olhar o que tá acontecendo e buscar trazer mais informação pra esse participante, saber que ele tá sendo atendido, e que ele tá recebendo ali as informações necessárias.

Então isso não é um momento único, não é um artigo específico sendo disponibilizado ou uma notícia, mas é uma coisa contínua que faça o participante entender, refletir e que ele possa buscar ali as melhores opções pra ele.

Ele saber que ele precisa ter um planejamento familiar, não é nem só dele, é familiar em termos de orçamento, de poupança, como fazer essa poupança. Então o participante vai demandar muita informação, a partir do momento que ele começa a entender isso, ele vai demandar mais informação.

E o fundo de pensão tem o papel também de ajudar.

Ele disponibilizar de forma clara e bastante precisa, as informações que impactam aquele participante no dia a dia dele.

Não só o fundo de pensão, as empresas também pra falar dele de futuro, falar das perspectivas que ele tem.

Então assim, a educação é uma questão essencial pro planejamento e que ela é contínua. Não é uma coisa estática.

A gente vai ter lógico, diferentes níveis da forma de prestar a informação.

Vai ter sempre um grupo que vai ser muito mais especializado, que gosta do tema e vai olhar isso com mais atenção.

Você vai ter um grupo que vai olhar e vai falar assim: "Olha, eu não sei nada e nem quero saber, eu quero que alguém faça por mim." E você vai ter um grupo ali que: "Olha, eu tô entendendo, mas me ajuda aqui a tomar uma decisão." Então a gente tem que tentar atender um maior número possível de participantes.

Então a educação ajuda ao participante tomar um pouquinho mais de controle da sua previdência, do seu futuro.

Acaba não sendo guiado, não sendo dirigido por outras pessoas e ele tentar buscar ele mesmo o que é melhor pra ele, da forma que ele quer, o quanto ele quer.

A gente conversa com clientes e amigos e parentes e a gente vê que as pessoas são muito diferentes, têm visões diferentes.

E não é uma questão de ser próximo ou longe da aposentadoria, eu que sou jovem, já sou adulto.

É mais uma questão de perfil mesmo.

Então ter um programa de educação que atenda a isso, eu acho que as empresas acabam ganhando bastante e valorizando muito mais o plano.

Os participantes começam a valorizar muito mais esse benefício, então eu acho que é super importante isso.

CARINA RODRIGUES É, isso mesmo. Eu também acho.

Às vezes eles investem tanto em um material super bonito, mas tá lá né, simplesmente colocado no site.

O participante se não é aquele que se dedica e entende um pouco mais sobre o tema, ele fica lá e é tudo uma sopa de letrinhas e ele não consegue absorver.

Mas mudando então agora o rumo da conversa, Rapha, pra a gente falar de sustentabilidade nos investimentos.

A gente vê aqui, desde 2010 um diálogo crescente sobre ESG.

E falando sobre a parte da letrinha "E", a parte do meio ambiente, de repente a gente começou a observar uma queda considerável aí na captação de fundos verdes e justamente em um momento de tantos desastres naturais.

Por exemplo o Rio Grande do Sul agora no início de maio, a gente tem Petrópolis, São Sebastião, Brumadinho.

Isso aqui a gente tá falando só de Brasil, né gente?

E aí, do lado social, o objetivo da entidade que é cuidar do futuro dos seus participantes, quer pagar um benefício.

E aí vamos entrar no aspecto governança que precisa, você precisa investir em algo que te dê um retorno porque você tem ali o dever fiduciário.

Como a gente consegue lincar tudo isso, Rapha?

Resolver essa equação porque não adianta cuidar só do meio ambiente, investir em fundos verdes se eles não são atrativos.

Mas também não adianta eu cuidar da parte financeira, lá na frente e aí o meu planeta vai ruir e o mundo vai acabar.

Então como a gente resolve essa equação?

RAPHAEL SANTORO Eu acho que um ponto importante...

Esse tema não é binário. Binário que eu digo no sentido: ou eu olho rentabilidade ou eu olho impacto e as coisas não andam juntas, ou eu não posso ter essas duas facetas aí.

Então o primeiro ponto é a gente olhar isso.

Existe dentro do universo do fundo de pensão realmente, o gestor do fundo de pensão, ele tem o dever fiduciário, de lealdade com os participantes. Ele tem que pagar benefício.

Ele tem que entregar ali rentabilidade e a gestão do patrimônio.

Mas também a gente olha que se o gestor não olhar essa questão de ESG, ele pode investir em uma empresa que tenha problemas de governança e vai gerar um resultado ruim.

Então ele pode investir em uma empresa que tem um risco enorme ambiental que vai gerar um prejuízo efetivo pra empresa.

Ao fazer a análise de investimentos, o tema ESG não é só uma questão pra aparecer, que eu acho que é um grande risco ali que é o investimento, de você ter aquela falsa impressão de que eu tô fazendo investimentos ESG.

Eu coloco na minha política de investimentos que eu tô fazendo, mas acabo não implementando isso no dia a dia.

Olhar o ESG, vou fazer um investimento, mas avaliar e ver que aquele investimento existe um risco grande ambiental, existe um risco de governança.

E isso ser ajustado na precificação do ativo, saber que aquele preço ali, olha, eu posso ter um risco aqui de perder dinheiro, então eu vou esperar um retorno maior, então pra esse tipo de investimento, eu não posso investir com esse nível de retorno.

Então isso tem que ser avaliado e o ESG é muito importante nisso, né?

Você comentou, a gente não tem como fechar os olhos sobre tantos desastres que a gente tá tendo aqui no Brasil e no mundo.

Não tem como fechar o olho em relação a várias falhas de governança que as empresas apareceram.

E tudo isso claramente se refletiu no resultado daqueles ativos.

Então o fundo de pensão tem que olhar isso.

Eu acho que o mercado tem melhorado muito já nessa questão.

O mercado tem evoluído e principalmente aqui no Brasil ali, a gente tinha algumas restrições em relação ao que fazer, como investir, então eu acho que isso tudo também uma questão, não é de uma hora pra outra que a gente muda ou a gente implementa isso.

O próprio mercado tem evoluído e a gente tem visto melhoras nesse ponto.

Então aos poucos os fundos de pensão trazerem isso pras suas avaliações de investimento, quais são os riscos de governança, ESG, ambiental, social, você teve as empresas fazendo a questão lá de trabalho escravo.

Tudo isso impacta de forma muito grande.

Então começar a olhar essas preocupações, isso traz benefícios.

Você com certeza reduz o risco daquele investimento. A sua relação retorno-risco pra aquele investimento quando a gente olha fundos de ESG.

E o mercado tem melhorado isso. Você tem cada vez mais tido opções de investimento que estão mais focadas pra esse tipo de gestão.

CARINA RODRIGUES Sobre isso, eu vejo muitos clientes implementando, Rapha, o comitê de investimentos.

E outros não têm uma estrutura pra essa implementação do comitê.

Disso tudo que você tá falando, eu acho que ele não precisa ter um comitê de investimentos pra avaliar essas questões.

Quando ele vai definir a sua política de investimentos com o seu consultor, ele já tem ali um bom apoio, tanto a diretoria quanto o conselho pra essas definições, certo?

RAPHAEL SANTORO Isso. As entidades menores, os fundos menores, eles acabam não tendo a gestão interna, de fato terceirizam isso, fazem com os gestores.

Eles podem cobrar isso dos gestores.

Hoje a legislação fala que os fundos de pensão têm que definir as suas políticas de investimento, como eles tratam essas questões do tema ESG.

Eles podem olhar isso e questionar seus gestores, olhar seus gestores.

De novo, não é abrindo mão. Ah, eu vou abrir mão de rentabilidade. Não precisa pensar dessa forma, mas questionar como tá sendo feito.

E aí quando a gente olha algum evento que tenha, de governança, alguma questão ambiental, voltar e ver no gestor o quanto aquilo impactou, e aí conversar com o gestor sobre isso.

Então, independente do tamanho da entidade, o tema eu acho que vale nas discussões de avaliação de resultado, nas avaliações das estratégias, as definições de políticas de investimento.

CARINA RODRIGUES Perfeito.

Rapha, como você sabe, o nosso podcast atinge aqui um público grande.

Desde dirigentes de entidades, patrocinadores, além dos participantes e também aqueles que ainda não aderiram e estão pensando lá se vão aderir ao plano de previdência oferecido pela sua empresa ou contratar um de mercado.

De forma bem sucinta, qual é a sua mensagem pra essa turma toda em relação aos investimentos na previdência complementar?

RAPHAEL SANTORO A gente tem que pensar no futuro.

A gente tem que pensar o que eu tô atingindo com aqueles recursos, quem são as pessoas, o que eu tô me comprometendo em relação aquilo.

Ao olhar pro plano, a gente vê, olha, será que eu tô atendendo a minha população da melhor maneira?

Será que o plano tem perfil de investimento?

Será que eu tenho, pra cada um desses planos, uma questão aqui que eu tô oferendo as informações com um planejamento adequado?

Então a gente fala de suitability, a gente falou de ESG.

Será que eu tô oferecendo pros participantes uma melhor opção pra eles se planejarem pro futuro?

Pro patrocinador é super importante a gente ter os colaboradores trabalhando da melhor maneira.

Sem preocupações ou pelo menos, com menos uma preocupação.

Então se eu ofereço um plano de benefícios, que eu faça da melhor maneira pro participante ter o melhor futuro e ele estar confiante e valorizar aquilo.

A gente vai ter todo um custo, um trabalho pra oferecer um benefício, então que ele seja valorizado da melhor maneira.

Todo mundo almeja isso, ter uma valorização do que é oferecido.

E acompanhar os resultados.

Não é só disponibilizar.

É você disponibilizar da melhor maneira, acompanhar, estar sempre fomentando e trazendo a importância da previdência pro plano.

Não é uma coisa que é restrita e acaba na contribuição ou no pagamento de benefícios.

A gente tá impactando as pessoas, a gente tá impactando o planejamento de longo prazo das pessoas, então olhar isso com atenção.

As pessoas olharem seus investimentos, as empresas ao oferecer da melhor maneira aquele benefício e os dirigentes acompanharem, que os investimentos sejam feitos da melhor maneira, adequado ao perfil da população e tentando trazer o melhor retorno possível com o nível de risco que eles estão assumindo.

CARINA RODRIGUES Sensacional.

Bom, assunto a gente sempre tem pra horas de conversa, mas a gente chega aqui ao final de mais um episódio do podcast Saúde e Benefícios.

Hoje falando sobre o mundo dos investimentos e seus impactos no benefício futuro de previdência complementar.

Muito obrigada, Rapha, pelos seus insights, obrigada a todos os ouvintes por nos acompanharem neste episódio.

Até a próxima edição do nosso podcast Saúde e Benefícios.

RAPHAEL SANTORO Obrigado pela Carina. Obrigado pela atenção aí.

CARINA RODRIGUES Valeu, Rapha.

ANNOUNCER Obrigado por participar do podcast Saúde e Benefícios.

Para mais informações, acesse nossas mídias sociais e a seção de insights no wtwco.com.

Sobre a moderadora


Ana Carina Rodrigues
Consultora Sênior de Previdência

Atua na área de Benefits Advisory & Compliance da WTW como assessora dos Fundos de Pensão e suas patrocinadoras nos mais diversos processos. Desde licenciamentos junto à Previc até a definição de estratégias relativas ao benefício de previdência complementar dos clientes nas reorganizações societárias.


Sobre o convidado


Raphael de Menezes Santoro
Diretor de Consultoria de Investimentos

Possui mais de 20 anos de experiência no mercado de fundos de pensão.Atuou também como gerente responsável pela supervisão dos planos de aposentadoria patrocinados por uma grande multinacional.


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