Com a crescente importância da saúde e do bem-estar para a retenção de talentos e o desempenho nas empresas, a gestão dos programas de benefícios precisa de novas abordagens. A inteligência de dados surge como uma solução robusta, permitindo que organizações não apenas otimizem seus programas, mas também os adaptem às necessidades reais dos empregados.
Para isso, a WTW desenvolveu o e-book “A revolução nos benefícios e programas de bem-estar impulsionada pela inteligência de dados”, onde são apresentados aspectos práticos dessa transformação, demonstrando como a análise de dados está redefinindo as estratégias de bem-estar nas empresas.
A inteligência de dados como base estrutural para o bem-estar
O uso de dados permite uma leitura precisa das demandas dos empregados, possibilitando que organizações desenvolvam soluções customizadas. A combinação de dados internos, como pesquisas com funcionários, e externos, como estudos de mercado (benchmarking), fornece ao RH uma visão clara para decisões estratégicas e proativas.
O material da WTW destaca que 66% das empresas consideram o bem-estar financeiro de seus empregados uma prioridade para os próximos três anos, em um movimento que vai além dos aspectos físicos, abrangendo áreas como saúde mental, finanças pessoais e inclusão social.
Um exemplo concreto é a utilização do People Analytics para monitorar o perfil de risco dos empregados e ajustar continuamente os programas oferecidos. Com essa abordagem, as empresas conseguem antecipar cenários críticos, como o aumento de afastamentos por questões de saúde mental, e agir preventivamente.
Personalização como diferencial competitivo
A personalização dos benefícios é uma das maiores inovações possibilitadas pela análise de dados. Ao invés de pacotes de benefícios padronizados, empresas que utilizam essa inteligência podem adaptar suas ofertas para diferentes perfis de colaboradores, o que gera maior aderência e engajamento. Esse conceito de "consumerização do trabalho" implica que a experiência do empregado no ambiente profissional deve ser tão personalizada quanto sua experiência de consumo em outras áreas, como a oferta de serviços e produtos, por exemplo.
Quando os benefícios são moldados para atender às necessidades específicas dos empregados, o resultado é uma equipe mais engajada, produtiva e fiel à empresa. Isso fortalece a reputação da organização no mercado de trabalho, atraindo talentos com perfis de alta performance e impactando diretamente o employer branding.
Acompanhamento e melhoria contínua baseada em dados
Mais do que personalizar benefícios, a inteligência de dados proporciona um acompanhamento contínuo da eficácia dos programas de bem-estar. Com métricas como absenteísmo, turnover e satisfação dos empregados, as empresas conseguem ajustar suas estratégias em tempo real, maximizando o retorno dos investimentos. Medir o ROI (Retorno sobre o Investimento) e o VOI (Valor sobre o Investimento) com precisão, é crucial para manter o equilíbrio entre bem-estar e controle de custos.
O e-book da WTW também ressalta que essa abordagem analítica permite que as empresas reajam de forma ágil e direcionada, garantindo que os recursos sejam alocados de maneira eficiente e estratégica.
Um caminho estrategicamente definido
A transformação dos programas de bem-estar corporativo por meio da inteligência de dados já é uma realidade consolidada em muitas organizações. Com essa abordagem, as empresas ganham ferramentas para personalizar seus benefícios, aumentar o envolvimento dos empregados e otimizar recursos. Fique por dentro das tendências, conceitos e descubra como as empresas já têm lidado com essa nova abordagem.