A diversidade e inclusão nos programas de benefícios corporativos são prioridades crescentes para empresas que desejam se alinhar a práticas mais inclusivas e se adaptarem à individualidade de cada colaborador. No cenário atual, gestores de benefícios enfrentam o desafio de equilibrar programas que contemplem diferentes perfis de colaboradores, assegurando que todos sintam-se valorizados e atendidos de forma equitativa.
A personalização dos benefícios com foco em diversidade, equidade e inclusão (DEI) é um movimento estratégico respaldado por números. Segundo pesquisa da WTW, 59% das organizações já consideram a pauta de DEI como a principal influência em suas estratégias de benefícios. Essa abordagem evidencia a necessidade de adaptar os programas para refletir a pluralidade das necessidades dos colaboradores e responder a demandas específicas, como as de funcionários LGBT+, que relatam níveis mais elevados de ansiedade e depressão.
Os dados destacam que empresas que adotam uma abordagem inclusiva na construção de seus programas de benefícios observam vantagens tangíveis. Estudos mostram que essas empresas são 27% mais propensas a criar valor e têm índices de rotatividade de colaboradores 35% menores. Além disso, a inclusão de diferentes perfis, como trabalhadores mais experientes ou jovens advindos de condições socioeconômicas menos favoráveis, contribui para um ambiente enriquecido.
No entanto, é fundamental garantir que a diversidade não se limite à presença de diferentes grupos, mas sim que ela se reflita no desenho dos benefícios oferecidos. Por exemplo, incluir cobertura para parceiros do mesmo sexo e garantir acesso a tratamentos como terapia hormonal ou procedimentos relacionados ao bem-estar mental são passos significativos para atender a todos de forma justa.
Além disso, programas de benefícios devem contemplar as necessidades de outros grupos, como pessoas com deficiência (PcD), oferecendo acessibilidade e suporte adequado. Isso inclui desde coberturas para tecnologias assistivas até políticas de flexibilidade que permitam a adaptação ao ambiente de trabalho. Outras considerações importantes são benefícios que abordem questões de saúde mental para diferentes faixas etárias e o suporte a cuidadores, que muitas vezes enfrentam desafios únicos para equilibrar trabalho e vida pessoal.
A ciência de dados é uma ferramenta poderosa para moldar decisões informadas e estratégicas em RH. Uma pesquisa da WTW revela que 50% das empresas já usam dados para identificar subgrupos e personalizar programas de bem-estar. Essa análise permite que líderes compreendam as lacunas existentes nos benefícios oferecidos e proponham soluções que contemplem as necessidades específicas de cada colaborador, aumentando a adesão e a satisfação.
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Em um cenário com aumento contínuo e crescente dos pedidos de demissão voluntários, junto a 58% de colaboradores que consideram mudar de organização se o salário permanecer o mesmo, mas o pacote de benefícios for significativamente melhor, empresas devem exercitar a escuta ativa para entender melhor as demandas das pessoas e, assim, adaptar seus programas de benefícios e a forma como eles são comunicados. Esse processo pode envolver desde a ampliação da rede de assistência médica até a flexibilização de benefícios que considerem o bem-estar de cuidadores e famílias diversas.
A implementação de políticas inclusivas, no entanto, não é isenta de desafios. Superar vieses inconscientes e promover uma cultura que abraça a diversidade de forma orgânica exige esforço contínuo. Para alcançar essa maturidade organizacional, líderes devem estar preparados para fomentar um ambiente em que a equidade e a inclusão sejam valores intrínsecos.
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