Artigo publicado no jornal Vida Económica a 14 de junho de 2024
Ao nível da saúde já é hoje possível, com a ajuda da IA, entre outras coisas, antecipar de forma significativa diagnósticos e personalizar tratamentos, tornando-os mais eficazes, o que acaba por ter impactos positivos muito relevantes, quer ao nível do paciente, quer em termos financeiros.
Paralelamente, estamos a assistir ao início de uma mudança de paradigma no seguro de saúde, com cada vez mais seguradoras a colocarem o foco na saúde preventiva - promovendo estilos de vida saudável, realização de check-ups, e acesso a redes com serviços de bem-estar, como ginásios, nutrição, terapias não convencionais, entre outros - fundamental para a deteção precoce de doenças e para evitar o aparecimento das mesmas, o que irá resultar em menores custos com saúde a longo prazo.
Esta mudança de paradigma acaba por ser ainda mais importante quando verificamos que:
Lead Associate – Health & Benefits
Esta mudança de paradigma tem sido acompanhada pela introdução de serviços de Telemedicina e do seu gradual alargamento a novas valências e especialidades, os quais acabam por facilitar o acesso aos cuidados de saúde, contribuindo igualmente para controlar os respetivos custos associados, pois estes serviços têm um custo mais reduzido.
Também a cobertura da saúde mental tem vindo a ser reforçada, ainda que de uma forma tímida, havendo uma natural expetativa de que o mercado seja mais ambicioso nesse reforço, o que acabará por se traduzir em mais um fator de pressão para os custos do seguro de saúde.
Em suma, estamos num contexto em que as empresas terão de continuar a investir em seguros de saúde, para se manterem competitivas e capazes de atrair e reter talento, tendo as mesmas o grande desafio de tornar esses mesmos seguros sustentáveis ao longo do tempo.
A boa notícia é que hoje existe ao dispor das empresas um leque de ferramentas reforçado para potenciar essa mesma sustentabilidade, sendo as mais relevantes as seguintes: